Kelly Slater

Tanto já se falou, que é quase redundante dizer algo sobre o Kelly Slater, mas a verdade é que ele dá pano pra manga. Nove vezes campeão do mundo, Kelly possui um marco que dificilmente será batido, no surfe ou fora dele.

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Gostando ou não, os norte-americanos sabem bem o que é projeto e o que é trabalho, há muito, e, nesse caso, fizeram tudo direitinho, desde o início.

É claro que, em meio aos milhares de jovens surfistas americanos, apareceria algum realmente especial, e, este, seria tratado a “pão-de-ló”. As melhores pranchas, quilhas e equipamentos, preparação física, técnica e tática, com os melhores profissionais do “meio”.

Vale a citação do “meio”. Quero dizer que ele foi treinado por surfistas mais experientes, e quão experientes. Tom Curren, tricampeão do mundo, foi um dos seus primeiros tutores, e, depois, com a contratação pela marca Quicksilver, Tom Carrol, bicampeão do mundo, passou a ser o seu padrinho.

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É interessante notar que Kelly Slater é local da Flórida, lugar de poucas ondas e que isso se resolve abrindo o mundo para o jovem surfista, que hoje tem casa no Havaí, na Austrália, em Barbados e em outras ondas perfeitas mundo afora.

Mas quanto custa tudo isso, as diárias de profissionais de alto nível?

Milhares de pranchas e viagens pelo planeta, a vida toda? Este é o preço do campeão, muito trabalho, por muito tempo, e um investimento que, se colocado na ponta do lápis, fica bem alto. Uma soma astronômica.

Resultado: é o melhor surfista de todos os tempos. Agora, o que me mais me intriga é o que está além de tudo isso.

Como ele tem a capacidade de, mesmo se jogando nas ondas mais perigosas, não ter lesões graves e manter a disposição para treinar em alto nível, por mais de uma década?

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Agora, o fato de a onda vir pra ele, naquela hora crucial da bateria, tem deixado seus adversários, literalmente, loucos.

Pois acontece que a onda vem pra ele, já faz mais de uma década. E, com certeza, não é à toa.