O dia é de operação limpeza para os blumenauenses. O nível do rio é de 10 metros, o mais baixo desde o dia 7 de julho. Um amontoado de lixo e sujeira estampa cada canto da Rua XV de Novembro. Há poucas nuvens no céu e o tráfego na área central é restabelecido. As pontes Irineu Bornhausen e Adolfo Konder estão cobertas de entulhos e permanecem interditadas.
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O Jornal de Santa Catarina retoma as atividades e as notícias começam a chegar às famílias blumenauenses. A manchete é: Saldos da tragédia. Hoje, pouco a pouco, o abastecimento de energia elétrica é normalizado e o transporte público volta a funcionar, mas ainda falta água. O comandante do 23º Batalhão de Infantaria, coronel Antonio Bascherotto Barreto, determina a prisão de comerciantes que aumentaram preços da mercadoria. No quartel, políticos se reúnem para discutir o impacto das cheias. Primeiras vítimas começam a ser identificadas.
Na tentativa de redimir as crianças do trauma da enchente, em Blumenau, é iniciado um tratamento na comunidade pela Liga de Apoio ao Desenvolvimento Social de SC. Às 22h, um trecho da Rua das Missões, na Toca da Onça, desbarranca. À meia-noite, o nível do Rio Itajaí-Açu diminui para 8,35 metros.