Em 05 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Saúde e Farmácia. A data é simbólica e foi escolhida em homenagem a Oswaldo Cruz, médico e sanitarista nascido em 1872. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância da educação sanitária e promover um estilo de vida mais saudável. Para a classe farmacêutica, o dia é importante também para esclarecer dúvidas sobre a automedicação.
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As ações implementadas nesse dia visam despertar valores relacionados a saúde, principalmente em relação à qualidade de vida da população. Um dos principais temas debatidos é sobre o ato de tomar remédios por conta própria, sem orientação médica. O professor do curso de Farmácia, Charles Lana, explica as consequências da automedicação.
— Receita é um documento de uso pessoal. Então ela precisar ser regrada e controlada, né? Porque traz vários riscos graves à saúde, incluindo a morte. Pessoas que não sabem que são alérgicas, podem ter alguma complicação também. Então é sempre importante procurar um médico para ter o diagnóstico adequado — completa Charles.
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Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) mostra que a automedicação é praticamente um hábito dos brasileiros. Mais de 77% das pessoas que responderam à pesquisa afirmaram já ter se automedicado em algum momento da vida. Para Charles, o problema no Brasil também é uma questão cultural.
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— Os medicamentos de venda livre estão amplamente disponíveis nas farmácias e inclusive até em alguns supermercados. É uma influência social, né? Às vezes a gente segue uma rede social e pensa que esse medicamento é bom. Por exemplo, um medicamento que funcionou para uma pessoa não vai funcionar para outra — afirmou o professor.
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