A AIDS, infecção causada pelo HIV, é o estágio avançado da ação desse vírus no organismo. A doença tem registrado uma média de 2,2 mil novos casos ao ano em Santa Catarina na última década, e ataca o sistema imunológico, que faz a defesa do corpo. O HIV tem um período de incubação prolongado, e por isso os sintomas podem demorar a aparecer.

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O último boletim epidemiológico HIV/AIDS, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Santa Catarina, traz dados sobre a doença. O levantamento aponta uma queda de novos casos de AIDS a partir de 2016, chegando a 2.107 naquele ano e a 1.851 no ano seguinte, 2017. Desde 1984 até junho de 2018, foram confirmados 47.461 casos de AIDS no Estado.

A partir da infecção pelo vírus, o organismo passa pela fase aguda da doença, quando o sistema imunológico começa a ser atacado. A pessoa pode viver anos sem sentir nada, e enquanto isso, o vírus se reproduz e continua atacando as defesas do organismo. O HIV é encontrado no sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno das pessoas infectadas.

Nos últimos 33 anos, Santa Catarina registrou 12.640 óbitos tendo como causa básica HIV/AIDS. A taxa de mortalidade da doença continuou em crescimento até 2009, mas de 2010 a 2017, sofreu uma redução de 32%. Partindo de 10,5 óbitos por 100 mil habitantes em 2009, o índice chegou a 7,2 óbitos em 2017. Mesmo com a redução, a média de Santa Catarina de 2017 é superior à nacional, de 5,6 óbitos por 100 mil habitantes.

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Pelo Brasil

No Brasil, o último relatório do Ministério da Saúde sobre o tema apontou que em 2017 foram diagnosticados 42.420 novos casos de HIV e 37.791 casos de AIDS. Desde 2012, porém, os números em relação à AIDS têm diminuído, passando de 21,7 por 100.000 habitantes para 18,3 em 2017, um decréscimo de 15,7%. Segundo o Ministério da Saúde, essa redução na taxa de detecção tem sido mais acentuada desde que o protocolo Tratamento para Todos foi implementado em 2013.

A distribuição proporcional dos casos de AIDS, identificados de 1980 até junho de 2018, mostra uma concentração nas regiões Sudeste e Sul, de 51,8% e 20,0% do total de casos, respectivamente. Nesse período de quase 38 anos, foram identificados 926.742 casos de AIDS no Brasil.

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