A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve definir hoje a fórmula de disputa da Série C do Brasileiro. O homem forte do Marcílio Dias, Ademar Egon da Rosa, torce para que a competição seja regionalizada, o que diminuirá sensivelmente os custos. O dirigente garante que tem o time montado no papel. “Estamos apenas esperando a tabela para dar seqüência ao nosso planejamento”, concluiu Egon. Se acertando Cláudio, Luciano, Marquinhos e Ricardinho foram talvez, o melhor meio-campo da Segundona. A cada treino eles vão ganhando em entrosamento e entusiasmando o técnico Biro-Biro. Entretanto, o Tupi de Gaspar tem algumas deficiências. A lateral-esquerda, por exemplo, é limitada e o clube não tem jogadores do nível dos titulares para ficar no banco de reservas. Decente vingança Ao ser indagado sobre o motivo em fazer futebol em Blumenau com tantas dificuldades e sem apoio, o ex-jogador e atua diretor de futebol do Real, Tadeu Barbosa, respondeu. “Nossa diretoria é formada por ex-jogadores que, de uma forma ou de outra, foram enganados por dirigentes sacana”‘, revelou. “Vamos mostrar ao contrário, fazendo futebol com humildade e honestidade”, prometeu o dirigente. Sonho ou realidade Enfim, o Governo Federal promete colocar em prática um lei de incentivo ao esporte. A Lei Piva vai destinar 2% da arrecadação bruta das loterias federais para o Comitê Olímpico Brasileiro. Vão ser R 40 milhões por ano, ou R 3,3 milhões/mês. Fica a indagação: será que parte destes recursos vão chegar para quem realmente precisa e quer desenvolver o esporte no país? Olho vivo Pedalando: O ciclista blumenauense Valcemar Justino, que agora compete por São José dos Campos/SP, já está treinando e recuperado do acidente sofrido há dois meses. Definido: A Segundona de Amadores promovida pela Liga Blumenauense de Futebol vai começar dia 12 de agosto com a participação de 10 clubes. Casa nova: O Camboriú vai mandar seus jogos na Segundona no Estádio Municipal que, aliás, é um dos mais bonitos do Estado. Salvação: “A Lei Piva é a lei mais importante do esporte brasileiro”. De Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.

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