Dez pessoas foram detidas nesta sexta-feira em Moscou durante uma manifestação diante do Serviço de Prisões russo para exigir a libertação das duas jovens integrantes do grupo punk Pussy Riot, coincidindo com o Dia Internacional da Mulher.

Continua depois da publicidade

Cerca de 50 manifestantes desafiaram o intenso frio para passar, um a um, diante do edifício do Serviço de Prisões com cartazes nos quais pediam a libertação das duas integrantes do Pussy Riot, condenadas no ano passado por cantar uma “oração punk” anti-Putin, constatou uma jornalista da AFP.

Pela manhã, durante o início desta ação, dez pessoas foram detidas e a polícia alegou que formavam um grupo. As autoridades proibiram qualquer reunião de mais de uma pessoa ao mesmo tempo, ao considerá-la como uma manifestação.

No entanto, pela tarde a ação de protesto continuava em um ambiente de calma e cerca de 50 pessoas em fila indiana se encontravam junto ao edifício do Serviço de Prisões russo para exibir cartazes pedindo a libertação das duas jovens.

“Liberdade para as Pussy Riot”, lia-se no cartaz de Yekaterina Samutsevich, a terceira integrante do grupo condenada a dois anos de internação, mas libertada sob fiança após o processo de apelação.

Continua depois da publicidade

As outras duas integrantes do grupo, Nadejda Tolokonikova e Maria Alekhina, cuja condenação foi confirmada durante o processo de apelação, cumprem uma pena de dois anos de internação, uma na região dos Urais e outra na Mordóvia (Volga).

As três jovens foram detidas em fevereiro de 2012 na catedral de Cristo Salvador de Moscou, onde cantaram a “oração punk”.