Um dia após quatro pessoas com coronavírus morrerem à espera de leitos de UTI, Santa Catarina volta a registrar hospitais cheios e doentes atrás de uma vaga para tratamento intensivo em diferentes regiões do Estado, especialmente na Grande Florianópolis, no Oeste e na Serra e Meio-Oeste. 

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Segundo apuração da NSC TV, somente neste sábado (27) 11 pacientes estavam na fila e aguardavam transferência para outra região do Estado, porque não havia vagas nos hospitais em que estão internadas em cidades como Florianópolis, Joaçaba, Lages e Chapecó. As informações foram obtidas através de documentos da central de regulação, que cuida do deslocamento dos pacientes.

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Nos pedidos obtidos pela reportagem, a regulação das macrorregiões explica a falta de leitos de UTI Covid-19 e solicita que os pacientes sejam inseridos na busca estadual.

Ao longo da tarde deste sábado, apenas um dos 11 pacientes à espera de transferência, conseguiu um leito de UTI, segundo o sistema da central de regulação.

Pedidos divergem dos dados do Estado

Os pedidos de transferência na central de regulação contrastam com os dados do painel de leitos do governo do Estado, divulgado diariamente. No boletim das 11h deste sábado, apenas a Grande Florianópolis aparecia como região com 100% dos leitos de terapia intensiva para pacientes com coronavírus ocupados.

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> O que abre e fecha em SC nos próximos fins de semana com as novas restrições​Um dia após quatro pessoas com coronavírus morrerem à espera de leitos de UTI, Santa Catarina volta a registrar hospitais cheios e doentes atrás de uma vaga para tratamento intensivo em diferentes regiões do Estado, especialmente na Grande Florianópolis, no Oeste e na Serra e Meio-Oeste.

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Segundo apuração da NSC TV, somente neste sábado (27) 11 pacientes estavam na fila e aguardavam transferência para outra região do Estado, porque não havia vagas nos hospitais em que estão internadas em cidades como Florianópolis, Joaçaba, Lages e Chapecó. As informações foram obtidas através de documentos da central de regulação, que cuida do deslocamento dos pacientes.

Nos pedidos obtidos pela reportagem, a regulação das macrorregiões explica a falta de leitos de UTI Covid-19 e solicita que os pacientes sejam inseridos na busca estadual.

Ao longo da tarde deste sábado, apenas um dos 11 pacientes à espera de transferência, conseguiu um leito de UTI, segundo o sistema da central de regulação.

Pedidos divergem dos dados do Estado

Os pedidos de transferência na central de regulação contrastam com os dados do painel de leitos do governo do Estado, divulgado diariamente. No boletim das 11h deste sábado, apenas a Grande Florianópolis aparecia como região com 100% dos leitos de terapia intensiva para pacientes com coronavírus ocupados.

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Ao contrário do que mostrou o painel do Estado, que não apontava as regiões Oeste, Serra e Meio-Oeste com 100% de ocupaçãode leitos UTI Covid, pacientes dessas regiões não conseguiram internação durante a manhã, justamente pela falta de vagas.

No painel, a ocupação geral de leitos adulto financiado pelo SUS é de 95,02%, com apenas 64 leitos disponíveis para todos os moradores de Santa Catarina em tratamento para coronavírus e outras doenças.

Ao contrário do que mostrou o painel do Estado, que não apontava as regiões Oeste, Serra e Meio-Oeste com 100% de ocupaçãode leitos UTI Covid, pacientes dessas regiões não conseguiram internação durante a manhã, justamente pela falta de vagas.

No painel, a ocupação geral de leitos adulto financiado pelo SUS é de 95,02%, com apenas 64 leitos disponíveis para todos os moradores de Santa Catarina em tratamento para coronavírus e outras doenças.

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Mortos equanto esperavam na fila

Uma técnica de enfermagem que trabalhava na linha de frente contra a Covid-19 morreu nessa sexta-feira (26), por complicações do coronavírus, enquanto esperava por uma vaga em UTI. Ela estava internada em estado grave em Itapema, aguardando uma vaga de terapia intensiva no hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.

No mesmo dia, outras três pessoas morreram em menos de sete horas em Xanxerê, no Oeste de SC, enquanto esperavam por uma vaga no hospital. Dois óbitos foram registrados entre 3h30min e 4h30min. O primeiro foi de um homem que possuía comorbidades e estava internado desde o dia 20 de fevereiro na emergência. A outra vítima, também com comorbidades, estava internada desde o dia 23 de fevereiro.

Já a última morte registrada no município foi um homem de 60 anos que não tinha comorbidades. Ele estava internado desde segunda-feira (22) no Hospital Regional São Paulo (HSP), onde aguardava um leito de UTI na própria unidade hospitalar ou transferência para outro local.