O jogo era Criciúma x Grêmio. Fui no jatinho da Eliane, em companhia do jornalista Moacir Pereira e do grande Honorato Tomelin. Sobrevoamos o estádio lotado às 17h45min – o jogo foi às 18h30min. Descemos no aeroporto e fomos recebidos pelo Guido Búrigo e uma tropa de choque embandeirada. O clima era de Copa do Mundo. A gauchada havia invadido Criciúma na certeza de que o título não escaparia ao Grêmio. Carro aberto Nos colocaram uma camisa do Tigre – afinal, era Santa Catarina -, bandeira na mão e um desfile em carro aberto do aeroporto até o estádio, com buzinaço pra todo lado. Reconheço que foi emocionante e divertido, especialmente quando olhava para o Moacir Pereira e o homem não estava entendendo nada. No estádio Encontro dois amigos da imprensa nacional ao chegar às cabines de televisão. O narrador Paulo Stein e o comentarista Márcio Guedes, já que os direitos de transmissão eram da Rede Manchete. Fomos para a tribuna de honra e lá o sofrimento foi grande. Um empate sem gols dava o título ao Criciúma de Luiz Felipe Scolari. Mas o time que havia sido formado pelo Gonzaga Milioli correspondeu e jogou pra ganhar, embora o empate fosse o resultado final. A festa Dali para a residência do Guido Búrigo foi um tiro direto. Festa regada a champanhe. Depois não lembro de mais nada. São passados 10 anos da conquista. Hoje, a cidade de Criciúma vive a emoção de recordar aquela campanha, que levou Santa Catarina à então Taça Libertadores da América. Amanhã, outra decisão. Vencer ou vencer, ou o campeonato fica por aqui mesmo. O melhor Quem é o seu craque do Campeonato Catarinense? O clicRBS está promovendo a enquete e oferece várias opções ao internauta, para votação ao acessar o site. Jeferson Feijão, Mahicon Librelato, Adão, Marcelinho (o do Figueirense), Luiz Carlos Oliveira e Perdigão. Ontem à noite Marcelinho liderava a enquete. Irreversível O que no início parecia uma brincadeira, está ganhando corpo e fatalmente vai virar realidade. Os campeonatos estaduais estão fadados a acabar. Em seu lugar, um torneio regional classificatório à Copa dos Campeões. Isso significa dizer que os clubes de porte menor também estão à beira do encerramento de suas atividades. É difícil acreditar, mas a evolução dos tempos e o argumento da modernização e o calendário estão impondo severas mudanças, que determinarão o encerramento dos velhos e tradicionais campeonatos estaduais. Copa Sul/Minas A consolidação da Copa Sul/Minas, sem o Espírito Santo, é o caminho para a transformação posterior em torneio regional classificatório. A coisa ainda está meio complicada, mas ganha corpo. Como exemplo, vale registrar que no Rio de Janeiro, Flamengo e Vasco não admitem mais perder tempo jogando em Nova Friburgo, Itaperuna, Mesquita, etc… Os paulistas estão cansados do pesado futebol do interior. A questão é aperfeiçoar o projeto para não haver injustiça e aí é que está o risco da questão. Boa impressão O ex-jogador Raí, agora empresário do futebol, saiu bem impressionado do Estádio da Ressacada. Gostou do que viu e acha que o Avaí tem boa estrutura para um investimento futuro. Os entendimentos que começaram em São Paulo e tiveram prosseguimento quarta-feira última, em Florianópolis, ainda não foram concluídos. O Avaí tem outras propostas. A qualquer momento, poderemos ter novidades.

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