Ataide Silva, amigo de Claudio Faustino, que morreu no último sábado, em um campeonato de surfe, comentou a morte do amigo. Neném adorava participar do Surfoco, o que fazia todo ano. Silva tem certeza de que ele morreu feliz:
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– Deus segurou para ele morrer no campeonato de surfe, fazendo o que ele gostava – afirma.
>> Confira a galeria de fotos do atendimento ao surfista na praia
Diário Catarinense – Como o senhor descreve Neném?
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Ataide Silva – Uma pessoa que era o símbolo da alegria. Uma pessoa que eu nunca encontrei sem um sorriso escancarado no rosto. Era a pessoa que alegrava a roda. Baita astral. A comunidade aqui sentiu muito.
DC – Ele aprendeu a surfar no Campeche?
Silva – Surfava aqui desde pequeno. Depois, se dedicou muito aos estudos, o que foi uma alegria. Fez Direito, passou na OAB. Era membro as Associação de Surfe do Campeche. Participou de vários campeonatos. Era pai responsável e estava treinando o filho, amarradão. Ensinava as manobras, era exigente. Cobrava o filho até demais. A gente brincava que o filho ia ficar melhor do que ele. Se cuidava muito, o que aconteceu foi uma surpresa.
DC – E o que o senhor acredita que pode ter acontecido?
Silva – Pode ter sido o coração. A gente acha que ele pode ter sofrido um ataque cardíaco. Ele já tinha reclamado de algumas dores e de cansaço. E nessa idade o coração é muito rígido, fica difícil de salvar. Os bombeiros fizeram um atendimento muito bom, usaram desfibrilador, oxigênio, mas não conseguiram.
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