Embora no discurso da Secretaria de Segurança Pública (SSP) a meta seja sair do aluguel e ir para prédio próprio, o Detran seguirá em espaço locado no Estreito, parte Continental de Florianópolis. Não irá nem para o novo complexo da SSP, no Continente, nem para o novo espaço construído em conjunto com o Instituto Geral de Perícias (IGP), no bairro João Paulo. Por mês, o órgão de trânsito estadual paga R$ 195 mil em aluguel, o que totaliza R$ 2,3 milhões ao ano.
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O diretor do Detran Vanderlei Rosso afirma que conseguiu redução de 10% no valor do aluguel durante o primeiro mandato do governador Raimundo Colombo (PSD). Para este ano, o valor ficará igual e a empresa cuidará da manutenção.
Na sua avaliação, o valor pela locação é irrisório diante do que o Detran arrecada — cita que em só em taxas de veículos e carteiras de motoristas foram mais de R$ 50 milhões em agosto distribuídos à segurança (Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros, Defesa Civil e sistema prisional).
Rosso observa ainda que a atual sede está em um prédio de 8,5 mil metros quadrados de área construída, o que não encontraria nos dois novos lugares construídos pela segurança, na Capital.
Já em relação ao novo complexo da Segurança, Rosso afirma que a direção do Detran não será transferida para o local, mas contará com um espaço de 300 metros quadrados para o gabinete do diretor e gerentes despacharem com o secretário de Segurança quando houver reunião e salas para 38 funcionários da comissão de leilões.
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— Vamos continuar pagando aluguel até que o Estado tenha recursos suficientes para construir espaço para o Detran. O grande problema do Detran aqui (Estreito) não é de atendimento ao público, mas sim de falta de estacionamento porque o que temos é pequeno — diz o diretor, estimando em mil pessoas a média de atendimento diário no Estreito.
* Colaboraram Talita Rosa, Edivaldo Dondossola e Júlio Ettore, da RBS TV.