Nesta terça-feira, o Criciúma fechou com o técnico Toninho Cecílio, que assume o comando da equipe pelos sete jogos da reta final do Campeonato Brasileiro após a demissão de Gilmar Dal Pozzo. O novo treinador chega com o auxiliar técnico Paulo César e o preparador físico Alexandre Souza.

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Consciente do desafio que assumiu, Cecílio está pronto para enfrentar os riscos e entregar resultados em uma margem de erro que ele mesmo já decretou: deve ser próxima de zero.

– A partir de hoje a responsabilidade é minha. Eu sei o que eu estou enfrentando e aceitando nessa reta final. Não pode ter desespero. Tem que ter trabalho, conteúdo, resistência pra ganhar do São Paulo. É chavão, mas é isso. Se eu não acreditasse no meu trabalho, no meu conhecimento, na minha seriedade, eu não teria vindo. São 30 anos de experiência. Futebol não tem mágica, tem trabalho. Alguma diferença de um treinador para outro, isso o tempo e os jogos vão dizer- comentou.

Sobre o amargo jejum fora de casa, o técnico não hesitou. Não tem outra opção: é ganhar ou ganhar.

– Eu não tenho mais opção, eu tenho que ganhar fora. Mas eu não preciso ser irresponsável, é preciso inteligência, organização. É estranho, o Criciúma tem time, estrutura, jogador pra ter ganho fora de casa. Todo mundo no futebol brasileiro sabe o que é o Criciúma, sua torcida. Realmente vou tentar dar isso, mas com calma, com inteligência. Tem jogador ali no vestiário que não está acostumado com essa situação. Não quero ninguém com vergonha por estar na lanterna. Quero chegar com a cabeça erguida – disse.

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Conhecido por sua personalidade linha dura, o técnico mencionou dedicação ao trabalho e que já conhece boa parte do elenco do Tigre. Sobre seu diferencial, um fato novo para trazer as vitórias necessárias e garantir a permanência, o treinador não soube apontador, embora tenha demonstrado confiança em seu discurso, determinado a arrancar uma vitória do Cruzeiro, líder do campeonato.

– O que eu tenho pra trabalhar diferente? A forma como você fala, a cautela, uma marcação-pressão, uma intermediária ofensiva. Vamos tentar uma vitória contra o Cruzeiro. Não é o empate. Precisa ganhar jogo. Mas um fato novo eu sinceramente não tenho. São várias medidas – avaliou.

Cecílio foi jogador convocado pela Seleção Brasileira em 1990. Tem passagens pelo Palmeiras, Botafogo e Cruzeiro como atleta. Como dirigente, esteve no departamento de futebol do Palmeiras, Fortaleza (CE) e Portuguesa Santista (SP).

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Como técnico comandou a Paraguaçuense, do interior paulista, o Fortaleza (CE), Guaratinguetá (SP), Grêmio Prudente (SP), Vitória (BA), São Caetano (SP), Americana (SP), Paraná (SP) e por último esteve no Comercial (SP). Em SC, teve passagem pelo Avaí em 2011.