A suspeita do uso de Wi-Fi em um presídio de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, para planejar crimes, levou a uma ação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Batizada de “Sem Conexão”, a operação apura um suposto esquema de fornecimento ilegal de sinal de internet para detentos do complexo.

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Conforme a investigação, uma antena de internet de longo alcance estaria sendo utilizada para transmitir sinal de Wi-Fi para o interior do complexo prisional. Isto facilitaria a comunicação dos detentos com o mundo externo de maneira ilegal. Além disso, o acesso também auxiliava o grupo a planejar e organizar novos crimes.

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Na segunda-feira (22), um mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma casa localizada próximo ao Complexo Prisional, no bairro Efapi. No local, foram encontrados equipamentos de internet que, supostamente, eram usados para a transmissão do sinal. Ninguém foi preso.

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A ação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em apoio à 14ª Promotoria de Justiça de Chapecó. O nome da operação faz alusão direta ao principal objetivo que é interromper a comunicação ilegal dos detentos com o mundo externo, cortando a fonte do sinal da internet. O processo tramita em sigilo.

Além do Gaeco, participaram da ação o Canil da Polícia Civil, agentes da Polícia Penal e peritos da Polícia Científica.

Detentos usavam Wi-Fi em presídios para planejar crimes em Chapecó, diz MP

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