Detentos do Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí, estão participando de um projeto de oficinas terapêuticas. Nas reuniões, que ocorrem duas vezes por semana, são feitas atividades como artesanato, palestras, teatro, dinâmicas de socialização, leitura de livros e apresentação de filmes temáticos.
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De acordo com a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco de Oliveira, o projeto poderá ser ampliado para todas as unidades do Estado.
– São atividades que permitem a criação de novas expectativas em relação a vida, motivam a integração social e a ocupação prisional, além de contribuir para a ressocialização e a reinserção dos apenados na sociedade – diz.
Os detentos não têm obrigação de permanecer no grupo, ficam apenas enquanto se sentem motivados. As atividades contam como horas de estudo, o que garante remição da pena. Cada 12 horas de atividade dão direito a um dia a menos atrás das grades, de acordo com a Lei de Execução Penal (LEP).
A supervisão do projeto é de Rafael Fachini, gerente de Saúde, Ensino e Promoção Social do complexo, que também conta com a psicóloga Joceane Robetti e a terapeuta ocupacional Jacqueline de Souza. Os demais profissionais do corpo técnico participam promovendo as palestras e atendimentos.
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