A coluna vertebral é o elo que vai do pescoço ao início da lombar. Vista por trás, o ideal é que ela esteja reta, sem nenhum desvio para a direita ou para a esquerda. Porém, quando esta inclinação para um dos lados é observada, trata-se de um sinal típico da escoliose, doença que atinge principalmente meninas adolescentes.
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De acordo com o Dr. Rogério Vidal de Lima, é complicado estabelecer um único critério para o surgimento da escoliose, que pode estar relacionada à uma má formação, problemas neurológicos e causas ainda indefinidas pela medicina.
Dependendo do caso, o tratamento pode ser necessário ou dispensado. Pessoas que têm uma curvatura muito sutil, entre 0 e 20 graus, normalmente não vão sofrer de lesões ao longo da vida. Mas se o grau aumenta e chega entre 20 a 40 graus, é preciso utilizar coletes durante 23 horas por dia, retirando apenas para fazer a higiene pessoal como tomar banho.
Se o grau é cima de 40, a escoliose é considerada grave, e pode evoluir um grau e meio por ano. Nesses casos, a continuação da curvatura pode provocar restrição pulmonar e problemas cardíacos, e a cirurgia é a melhor opção.
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Identificando a escoliose
Segundo o Dr. Rogério Vidal de Lima, o primeiro exame é feito de maneira clínica. O paciente, sem roupas, deve permanecer de costas para que a sua postura, a altura dos ombros e a curvatura das costas sejam avaliadas. Normalmente é possível comprovar a escoliose na própria consulta. Com o tratamento correto, o índice de cura é alto.
– Assim que o indivíduo é operado, ele está curado. Já nos pacientes com o grau abaixo de 40, é possível dizer que não possuem mais a escoliose quando a curvatura da coluna não evolui mais – diz o ortopedista.
A recomendação é procurar um pediatra ou ortopedista regularmente para fazer a avaliação da coluna.