Cães e gatos de raça resgatados em situação de maus-tratos em Treviso, no Sul de Santa Catarina, ainda não têm destino definido. Ao todo, 53 animais foram encontrados sem água e comida em uma residência na Vila Lorenzon. A proprietária do imóvel foi presa em flagrante pela Polícia Militar na segunda-feira (15).
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Veja cães e gatos resgatados
Os bichos estavam em canis sujos e alguns tinham pulgas, carrapatos e sarna. Em nota, a Fundação do Meio Ambiente de Treviso (Funtrev) informou que os animais foram encaminhados à clínicas veterinárias de Lauro Müller e Criciúma, e “estão recebendo os cuidados necessários”.
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— Muitas pessoas têm procurado a fundação para manifestar interesse em adotar, mas só poderemos encaminhar os animais depois da alta veterinária com o devido parecer judicial. Não podemos doar nenhum sem o parecer legal. O que está sendo estudado é fazer um termo de doação provisória até o fim do processo administrativo para que eles tenham onde ficar até que o processo se resolva — explica a bióloga da Funtrev, Mariana Furlan Sartor.
A Administração Municipal informou, ainda, que o número de animais foi contabilizado Ao todo, foram resgatados 44 cães e nove gatos, sendo a maioria fêmeas.
Veja as raças dos animais resgatados
- 25 cães da raça Golden Retrievers;
- 10 cães da raça Spitz Alemão;
- 6 cães da raça Shih Tzu;
- 2 cães da raça Bulldog Inglês;
- 1 cão da raça Pug;
- 9 gatos persas.
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A investigação
Às autoridades, a proprietária do imóvel relatou que os cães e gatos eram, na verdade, do marido. Porém, ele havia saído de casa há 10 meses e a mulher não tinha condições de mantê-los ou levá-los ao veterinário.
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De acordo com a Polícia Civil, há a informação de que ela criava animais para venda de filhotes. Por isso, foi solicitado às autoridades documentos sobre a regularidade da atividade, como alvará sanitário e demais exigências legais. A investigação também aguarda os laudos veterinários para verificar as condições de saúde de cada um dos animais.
A mulher foi presa pela polícia sem direito à fiança. No entanto, após a audiência de custódia, o Poder Judiciário liberou ela mediante pagamento de um salário mínimo e outras medidas cautelares. Dessa forma, a suspeita deve responder em liberdade ao inquérito e ao processo.
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