Mesmo após a decisão da justiça russa de libertar mediante pagamento de fiança 19 dos 30 presos do Greenpeace, ainda não se sabe o que acontecerá com os ativistas que deixarem a prisão. Segundo a legislação russa, eles poderiam ser mantidos em prisão domiciliar, por exemplo em um hotel. É pouco provável que eles possam deixar a Rússia.
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Advogados do Greenpeace disseram que resta resolver algumas “questões burocráticas” e que os ativistas não devem ser libertados antes do final de semana.
Os 30 membros da tripulação do navio Arctic Sunrise foram detidos no dia 19 de setembro pelas autoridades russas quando tentavam escalar uma plataforma de petróleo no Mar de Barents para denunciar os riscos ambientais.
Eles devem responder às acusações de pirataria e de vandalismo, pelas quais podem ser condenados, respectivamente, a 15 e sete anos de prisão.
>> Gráfico: Quem são os Arctic 30
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O Tribunal Internacional do Direito Marítimo, com sede em Hamburgo, na Alemanha, vai proferir a sua decisão sobre o caso em 22 de novembro. Essa jurisdição da ONU, competente para resolver disputas marítimas, foi acionada pela Holanda, uma vez que o grupo foi preso em águas internacionais.
Entenda o motivo que levou os ativistas à prisão