O ano esportivo em Santa Catarina não foi o melhor do século, mas apresentou uma boa evolução técnica e expressiva parceria com a iniciativa privada. Na região do Vale, o futebol foi o principal destaque do primeiro semestre, com dois dos três clubes chegando às finais do Estadual: Marcílio Dias e Alto Vale. O craque Ele iniciou a carreira no Figueirense, onde não teve muita chance. Foi contratado pelo Marcílio Dias, mas só teve oportunidade de jogar na quinta rodada. Marcelinho foi o destaque do time e fez um dos gols na vitória de 4 a 1 contra o Joinville. Daí em diante não saiu mais do time e tornou-se o principal jogador da equipe que chegou ao vice-campeonato estadual. O mestre O terceiro lugar no Estadual foi um prêmio para os dirigentes do Atlético que apostaram no trabalho e na competência do técnico Luiz Gonzaga Milioli. Começou a temporada com derrotas e, aos poucos, com humildade e perseverança, transformou o modesto time do Alto Vale numa equipe segura, técnica e oportunista. Galeria MARÍLIA SEIFER, de Blumenau, pode ser considerada a primeira “Super Mulher” do atletismo catarinense. Dominou as provas de heptatlo (sete provas combinadas e disputadas em dois dias) dos anos 70. Nos Jogos Abertos de Blumenau, em 1979, ela conquistou o título estabelecendo novo recorde. Olho vivo Em alta: O ano de 2000 está sendo apontado como o melhor dos últimos anos pelos dirigentes de Itajaí, que ainda comemora os quatro troféus conquistados nos Jasc de Brusque. handebol e triatlon masculino, futebol e bolão 16 feminino. Alternativa Às vésperas do novo milênio o presidente do Carlos Renaux de Brusque, Antônio Bado, entende que o futebol catarinense só vai crescer se retornar ao semi profissionalismo. Em forma Depois de perder alguns quilinhos o atacante recém contratado Ronaldo passa a ser uma das esperanças do Barão, de Blumenau, para a seqüência da Superliga de Vôlei. Confiança “É um grupo novo mas sabe onde quer chegar”. Do goleiro Luciano, do Marcílio Dias. A decepção A vaidade de alguns dirigentes e a inexperiência de outros, aliada a falta de sorte em alguns momentos, foram fatores determinantes para levar o Brusque de volta à Segunda Divisão. Um castigo duro para um dos clubes que mais investiu na temporada. Mas a excessiva troca de treinadores e jogadores, prejudicou o desempenho do time dentro de campo. A exceção A região do Vale sempre revelou grandes talentos para o esporte brasileiro. Mas em 2000 somente o ciclista Murilo Fischer, de Brusque, disputou as Olimpíadas de Sydney. Um fenômeno. Aos 20 anos e apenas três deles dedicados ao ciclismo, Murilo superou a falta de estrutura do esporte verde e amarelo. Mesmo competindo sozinho, classificou-se na 89ª posição na prova de 280 quilômetros de resistência.

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