Mais uma vez o futebol catarinense – e o presidente Delfim – está sendo ignorado em nível nacional. A Copa Sul/Minas, da qual, na verdade, nem Minas deveria participar, pois ela foi criada para ser um torneio entre os três estados do extremo Sul do país, agora deve ter o Espírito Santo também, por interesse da televisão. Até aí, tudo bem, dá prá engolir. Entretanto, uma reunião no Rio de Janeiro definiu por quatro clubes gaúchos, quatro paranaenses, quatro mineiros, um capixaba e, pasmem os senhores, três catarinenses, que serão escolhidos pela classificação do Catarinense deste ano. Desconhecimento Os dirigentes do futebol brasileiro que estão no eixo Rio-São Paulo não vêem nada além do seu futeblol e o resto do Brasil é o resto mesmo. Admitamos então que os três primeiros classificados de Santa Catarina vão para a Sul/Minas. Mas que três são esses? Os primeiros do quadrangular semifinal ou da soma geral do campeonato? Ninguém sabe e nem os dirigentes que estão impondo o novo formato da Copa Sul/Minas. Desprestígio Tivesse o futebol catarinense prestígio nacional, não engoliríamos essa. Por que três e não quatro, como estava inicialmente estabelecido, e sem o Espírito Santo? Porque Malutrom, Mamoré e Pelotas? Santa Catarina só será forte no futebol quando houver união e nunca rasteiras de bastidores como vêm acontecendo. As federações saem totalmente desprestigiadas mas com o simples argumento de que a televisão é quem paga e por isso ela convida quem quer. Campanha O pior é a exigência dos promotores da Copa Sul/Minas. Quem dela participar, não disputaria o Campeonato Estadual. É pra matar: um campeonato sem a dupla Gre-nal; Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná; Cruzeiro, Atlético Mineiro e América; e por aqui, imaginem, Joinville, Criciúma, Figueirense e Avaí, ou um deles fora do Estadual. Os clubes catarinenses deveriam abrir uma campanha exigindo respeito. Afinal, que mercado que tem o Espírito Santo para a televisão que Santa Catarina não teria? União já, ou continuaremos eternamente pequenos. Briga A diretoria do Criciúma afastou os atacantes Aílton e Marquinhos. Os jogadores se envolveram em uma briga em uma boate em Criciúma na madrugada de ontem. A cobrança das despesas teria sido o motivo da confusão. O proprietário da boate disse que Aílton agrediu um segurança e o caso foi parar no 1º Distrito Policial. A direção do Tigre irá conversar com os empresários dos atletas para definir suas situações. Como os dois estão na reserva e são pouco aproveitados pelo técnico Luiz Gonzaga Milioli, é possível que sejam dispensados. Violência Não é só por aqui que a violência das torcidas está deixando as autoridades preocupadas. Ontem, em Milão (foto acima), fora do Estádio San Siro, o inesperado encontro das torcidas do Valencia (Espanha) e do Bayern de Munique (Alemanha), na decisão da Copa dos Campeões da Europa. Uma verdadeira batalha campal que não serve de exemplo pra ninguém. Na Alemanha A enxadrista Maria Elisa Pimenta, da Fundação Municipal de Esportes, foi vice-campeã do Torneio Hessischen Einzelmeisterschaften, em Herborn, na Alemanha. Foi a primeira participação da atleta em campeonato internacional, categoria sub-16. Maria Elisa é catarinense, tem 16 anos, está cursando o segundo grau na Alemanha e já participou das duas últimas edições dos Joguinhos e dos Jogos Abertos, por Floripa. Sonho? Estava na mesa do diretor João Carlos Dias, do Avaí, o rascunho de um time que deve ser o sonho azurra para a Série B: Humberto; Cedenir, Alexandre Lopes (está em Floripa), Altair (Tubarão) e Marcos Paulo; Roberto (Joinville), Luiz Fernando (ex-Avaí), Mabília (Coritiba) e Alex Rossi (ABC); Adão (Joinville) e Jéferson Feijão (Criciúma). Dirigente Marco Aurélio Cunha e técnico Luiz Gonzaga Milioli. Eu agüento…
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