O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de abril com alta de 0,64%. O resultado, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é três vezes maior do que a taxa de março, quando o IPCA ficou em 0,21%. O índice do mês é o maior desde abril de 2011 (0,77%).

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O acumulado no ano ficou em 1,87%, abaixo da taxa de 3,23% relativa a igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o índice registrou 5,1% e também foi inferior ao resultado dos 12 meses imediatamente anteriores (5,24%).

O IPCA é o índice utilizado pelo Banco Central para balizar a política monetária. Os cigarros confirmaram-se como a maior pressão sobre a inflação do mês de abril.

Os preços subiram 15,04%, após o reajuste médio de 25% em vigor desde 6 de abril.

A contribuição dos cigarros foi de 0,12 ponto porcentual na taxa de 0,64% do IPCA do mês passado. Junto com os preços em alta de empregados domésticos, que subiram de 1,38% em março para 1,86% em abril, os cigarros levaram o grupo Despesas Pessoais a exercer o maior impacto de grupo no IPCA de abril.

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A taxa de Despesas Pessoais foi de 2,23%, o que resultou numa contribuição de 0,22 ponto porcentual na inflação. Outros itens que exerceram pressão no grupo em abril foram excursões (1,88%), hotéis (1,63%) e serviços bancários (1,42%).