Trinta dias. Este é o prazo que a empreiteira responsável pelas obras do esgotamento sanitário tem para fazer a repavimentação de vias e recolocação de calçadas em Joinville. A data conta a partir do momento em que o local é quebrado. Segundo a Companhia Águas de Joinville, que fiscaliza os trabalhos da empresa responsável pelas obras, até agora os prazos vêm sendo cumpridos.

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O coordenador de fiscalização de obras da companhia, Michel Bitencourt, admite que alguns pontos podem atrasar. O mau tempo e a falta de material são alguns dos motivos para isso acontecer.

– Mas o principal é a falta de mão de obra, especialmente para trabalhar em calçadas – comenta.

Mesmo assim, ele afirma que é de interesse da empresa responsável pelas obras em acabar o trabalho.

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– Eles só recebem assim que o trabalho estiver pronto e fiscalizado – informa Bitencourt. Ficalização de moradores Por isso, ele pede a contribuição dos moradores.

Se perceberem que uma obra não ficou do jeito que deveria, que ligue para a Companhia Águas de Joinville, no telefone 0800-723-0300. Bitencourt admitiu que, nos últimos dias, o número de reclamações aumentou um pouco.

Mas que desde o início das obras, o índice de repavimentação, ou seja, de refazer algum trecho de pavimento ou calçada, não chega a 5%. Nas últimas semanas, moradores entraram em contato com a redação de “A Notícia” para reclamar de algumas ruas. Uma delas é a Bandeirantes, no bairro Glória. Alguns moradores dizem que o asfalto ficou diferente, com aspecto de espinha de peixe.

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– É uma questão estética. E com o tempo, o asfalto vai ficar igual. É bom ressaltar que, em muitos casos, a qualidade ficou até melhor – diz Bitencourt.

Outra questão são as ruas de calçamento. A Albino Kolbach, no bairro Costa e Silva, tem sinais de desnivelamento.

– Alguns locais isso pode acontecer. Por isso a gente pede que a população nos ajude.

Sobre os buracos abertos em vias de maior movimento, como a 15 de Novembro e a Max Colin, não podem ser tapados ainda porque as obras não acabaram.

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– Nestas ruas, a situação é diferente. As máquinas só podem trabalhar em feriados e fins de semana. E ainda não dá para ser um sábado com jogo do JEC, por exemplo, quando o trânsito também é maior – explica Bitencourt.

– Mesmo assim, o prazo para encerramento dos trabalhos é o mesmo: 30 dias. E, enquanto isso, a empresa tem a obrigação de ir tapando, mesmo que provisoriamente, os buracos – emendou.