O desmatamento de floresta na Amazônia aumentou 56,6% no período de agosto de 2018 a julho de 2021, em relação aos mesmos meses de anos anteriores, segundo o que afirma um levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). As informações são do G1.
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Segundo a pesquisa, o desmatamento ficou mais evidente a partir da gestão do presidente Jair Bolsonaro, que acabou enfraquecendo os órgãos de fiscalização e punições a crimes ambientais, além da redução de ações de combate.
Nos últimos três anos, aproximadamente 51% do desmatamento ocorreu em terras públicas. Desses, 83% foram em áreas de domínio federal. Em terras indígenas, a destruição foi de 153%, o que equivale a uma área de 1.255 km².
– Estamos subindo degraus rápido demais quanto à destruição da Amazônia. Quando olhamos para os números dos últimos três anos, fica claro o retrocesso daquilo que o Brasil foi um dia. Seguimos um caminho totalmente oposto às atitudes que o planeta precisa, com urgência, neste momento – disse a diretora de ciência no IPAM e principal autora do estudo, Ane Alencar.
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A tendência é de que o desmatamento cresça ainda mais, segundo o Ipam, se os projetos de lei que defendem a regularização de áreas desmatadas e exploração mineral em Terras indígenas forem aprovados.
O Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Secretaria Especial de Comunicação Social do Planalto foram procurados, mas não retornaram.
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