“ Sou uma turista gaúcha em férias em Santa Catarina. Há mais de 20 anos admiro esta região e é onde passo a temporada com minha família. Na madrugada de ontem precisei de atendimento médico para minha nora, uma moça de 17 anos, que apresentava um quadro de intoxicação alimentar.
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Estávamos hospedados na Praia dos Ingleses e no momento em que ela passou mal faltava energia elétrica. Não havia nenhuma farmácia aberta e nos indicaram ir até a UPA de Canasvieiras, mas o atendimento me foi negado. Ao chegarmos no posto de atendimento, a secretária nos informou que, como não havia luz, nós não seríamos atendidos. Havia mais uns três pacientes no local, e estes estavam sendo atendidos.
Pergunto: como posso me sentir à vontade se estou colaborando com impostos para Santa Catarina há mais de 20 anos e quando preciso de atendimento urgente ele me é negado? Como um profissional se nega a ver uma pessoa menor de idade que inclusive teve que usar o banheiro, pois estava mal? Por que precisavam de luz para atender minha nora, se estavam atendendo os outros pacientes? Por que eu deveria procurar um hospital particular por ser turista? Onde fica meu direito ao SUS?
Estou indignada, interrompendo minhas férias, voltando para meu Estado, onde qualquer pessoa é atendida, não interessa de onde vem. Exijo uma explicação, pois sei que tenho direitos, já que estou cumprindo com todos os meus deveres. Em Santa Catarina ou não voltarei mais nas próximas férias e não poderei mais admirar bem como recomendar o Estado a amigos e conhecidos.”“
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