As desistências de candidatos nas Eleições 2022 aumentaram em Santa Catarina em relação à corrida eleitoral de 2018, segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram 29 nomes que renunciaram à candidatura para o pleito marcado para outubro, enquanto 25 haviam desistido da disputa de quatro anos atrás.
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O prazo para que a Justiça Eleitoral julgue todos os pedidos de candidaturas se encerra nesta segunda-feira (12). Em SC, 667 dos 987 pedidos de registros foram considerados aptos até o momento – 664 deferidos e 3 indeferidos com recurso.
Entre os 37 pedidos julgados como inaptos, as desistências representam 78% do total. Além disso, foram sete indeferimentos e uma candidatura cancelada. Outros 283 nomes cadastrados pelos partidos ainda aguardam julgamento pela Justiça Eleitoral.
Entre as renúncias deste ano, estão um candidato a vice-governador, oito para deputado federal, 15 a deputado estadual, dois para primeiro suplente e três a segundo suplente de senador.
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Veja os candidatos desistentes em SC:
- Vice-governador:
Dr. Dalmo (PDT)
- Deputado federal
André Cavol (PROS)
Katia Cilene Machado (PDT)
Marcio Sander (Solidariedade)
Patrick Voz do Povo (PROS)
Professora Guga Manfredini (PSDB)
Sargento Lamim (MDB)
Visoli (PROS)
Waldir da Silva (PROS)
- Deputado estadual
Alana Pinto (PSD)
Andréia do Pedro Paulo (MDB)
Anita Kerchbaumer (Solidariedade)
Bete Assistente Social (PSD)
Bruna Werner (PSC)
Dr. Diogenes (PDT)
Edna Baga Merendeira (Patriota)
Gislaine Lobato (Podemos)
Guilherme Angelo (Podemos)
Mauricio Soares (PROS)
Nicole Almeida (PROS)
Paula Marizane (Solidariedade)
Prof Percio (PTB)
Ricardo Amorim (Avante)
Vilmar Ferreira (PRTB)
- Senador (1º suplente)
Adilson Buzzi (PDT)
Bruna Werner (PSC)
- Senador (2º suplente)
Gui Pereira (PDT)
Maria Cristina (PSOL)
Wanderlei Marega (PSC)
Aumento de renúncias no Brasil
O aumento no número de abandonos de candidatura também foi registrado em nível nacional, passando de 770 para 799 entre a última eleição e a disputa deste ano. As desistências deste ano em todo o Brasil representam 25,3% de todos as candidaturas consideradas inaptas.
Até o momento, 876 (51,35%) tiveram o pedido de registro negado pela Justiça Eleitoral por não atenderem aos critérios da legislação eleitoral ou apresentarem algum impedimento, incluindo os previstos da Lei da Ficha Limpa.
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Outro motivo para uma candidatura ser considerada inapta é quando o registro foi cancelado pelo partido, o que ocorreu 13 vezes até o momento. É possível ainda que o pedido sequer seja conhecido pela Justiça Eleitoral, devido alguma irregularidade formal que impede seu julgamento. Neste ano, esse foi o caso de 15 registros.
Há ainda as situações em que houve morte de candidato. Desde o início da campanha, três candidatos às eleições deste ano morreram. Todos disputavam uma vaga de deputado federal.
Números consolidados
Os números finais ainda devem ser consolidados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que atualiza os dados ao menos três vezes ao dia. De acordo com a atualização mais recente, às 14 horas deste domingo (11), ainda há 2.515 candidaturas aguardando julgamento em todo o Brasil.
Neste ano, há um recorde de pedidos de registro de candidatura em eleições gerais, que chegou 29.163. Desses, a Justiça Eleitoral já deferiu ao menos 24.440.
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*Com informações da Agência Brasil.
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