O desfile de 7 de Setembro em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil reúne espectadores em cidades de todo o país nesta quarta-feira (7). Em Brasília, o ato conta com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) e também de chefes de Estado de três países de Língua Porguesa — Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau. O vice-presidente Hamilton Mourão e ministros do governo federal também acompanham o desfile na capital federal.
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Chefes de poderes como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, foram convidados, mas não compareceram ao desfile de Brasília. Em manifestações nas redes sociais, Pacheco defendeu que as manifestações dos 200 anos da Independência “precisam ser pacíficas, respeitosas e celebrar o amor à pátria, à democracia e o Estado de Direito”. Lira afirmou que “o 7 de Setembro de 200 anos atrás continua ecoando nas ações e nos compromissos de todos” e escreveu que o Brasil independente é “sempre o que olha para frente”.
Após o desfile, o presidente Bolsonaro fez um discurso em carro de som com discurso com falas eleitorais. Depois do evento, o presidente Bolsonaro embarcou para o Rio de Janeiro, onde deve participar de manifestações a seu favor durante a tarde.
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Esse é o segundo desfile que Bolsonaro participa como presidente. O primeiro havia sido em 2019. Em 2020 e 2021, a data foi celebrada com pequenas cerimônias no Palácio do Alvorada, por conta da Covid-19.
Na avenida ao lado de onde ocorre o desfile em Brasília, manifestantes exibiram faixas com dizeres antidemocráticos, como pedidos por intervenção militar. Essa reivindicação é contrária à Constituição.
Presença do presidente em Brasília
Bolsonaro chegou ao desfile por volta das 8h40min, a bordo de um Rolls-Royce, carro oficial da Presidência da República.
Segundo o Ministério da Defesa, o desfile em Brasília conta com cerca de 3 mil militares, incluindo oficiais da Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira (FAB). A Esquadrilha da Fumaça, da FAB, também tem apresentação prevista.
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No Rio de Janeiro, o tradicional desfile foi cancelado, e as comemorações vão ocorrer apenas em Copacabana. A programação prevê salto de paraquedistas e também atos organizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Em São Paulo, o bicentenário da Independência conta com a reabertura do Museu do Ipiranga, após passar nove anos fechado, e com o tradicional desfile na Avenida D. Pedro I. O grito da Independência ocorre à tarde e exibições culturais durante a tarde e a noite na capital paulista.
A exibição do coração de Dom Pedro I, que fica em exibição até esta quinta-feira (8) no Palácio do Itamaraty, também faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil.
* Com informações de portal g1 e Folhapress
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