As canções embaladas pelos bandoneons disputam ouvidos com o ronco de tratores e tobatas. Homens e mulheres em trajes típicos, com direito a chapéu e guirlanda de flores na cabeça, dividem espaço com outros casais de visual caipira, às vezes levando até uma foice ou enxada nas mãos. Tem também rainha e princesas, dança de salão e muita, mas muita comida.
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Será coisa de colono? Pois a comunidade rural do bairro Vila Nova, na zona Oeste de Joinville, garante que sim, com muito orgulho. Eles comemoraram neste domingo o último dia da 40ª edição da Festa do Colono da Sociedade Piraí, na Estrada Comprida.
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O ponto alto da animação foi o tradicional desfile típico, momento em que a Estrada Comprida é tomada por máquinas, tratores e carroças que exibem o que há de mais característico na cultura das regiões rurais. Gente de sorriso fácil em sua maioria, como o seu Rubens e a Nilvia Haensch, que desfilaram carregando um cesto com milho e aipim.
Quem também passou por lá foi o aposentado Emir Wollff, 80 anos, repetindo o costume de conduzir a rainha da festa a bordo do tobata – este ano Camila Seiler teve o privilégio de fazer o passeio. A festa tem como objetivo comemorar o Dia do Colono, que foi em 25 de julho.
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As celebrações começaram na sexta-feira e contaram com torneio de tiro ao alvo, bailes, eleição da rainha e danças folclóricas.
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