Neste sábado, milhares de pessoas compareceram ao Desfile Cívico de 7 de setembro em Joinville. A solenidade começou às 9 horas, na avenida Beira-rio, e contou com a presença de autoridades, forças de segurança da cidade, escolas estaduais, municipais e particulares, além de manifestantes que realizaram o grito dos excluídos.
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Mesmo com o tempo nublado e frio, os joinvilenses aproveitaram esta manhã para curtir tradicional evento do feriado. Londrina de Mello, 74 anos, é filha de ex-combatente e diz que prestigia o desfile há muitos anos. Para ela, a parada é obrigatória no calendário e tem teor de nostalgia, já que remete à Londrina as boas memórias da infância vivida com os pais.

— A nossa casa era cheia de brasão do Brasil, sempre com muito orgulho e respeito à pátria. Hoje, além de ver o nosso exército, vim prestigiar as minhas netas que já estão desfilando. Eu venho todos os anos e pretendo vir até depois de morrer — brinca a senhora.
Diferente de Londrina, a jovem Laís Pereira Borges, de 30 anos, passou a prestigiar o desfile há cerca de três anos, depois que a filha Manuela nasceu. Com os olhos atentos na avenida, a pequena adora acompanhar a marcha e o barulho das fanfarras.
— Desde que ela nasceu, passamos a vir todos os anos. A Manuela gosta muito de ver o desfile, então sempre comparecemos — conta.
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Cerca de 40 entidades, representadas por aproximadamente dois mil integrantes, participaram do Desfile, incluindo as forças de segurança, escolas públicas e particulares de Joinville. O ritmo do desfile foi conduzido pelas bandas do 62º Batalhao de Infantaria, do Corpo de Bombeiros Voluntários e pelas bandas marciais e fanfarras escolares.
Entre as atrações estavam o efetivo do 62º Batalhão de Infantaria de Joinville; pelotões e patrulhas motorizadas da Polícia Militar e da Polícia Civil de Santa Catarina; Guarda Municipal de Joinville; pelotão do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, com viaturas da frota e grupo de resgate em montanhas; equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU; Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae; e escolas.

Ao final da solenidade, aconteceu ainda o 25º Grito dos Excluídos com a participação de sindicatos, movimentos estudantis e pessoas da comunidade. Os manifestantes protestaram contra a reforma da previdência, o governo federal e ainda os cortes de verbas previstos para a Educação. O protesto antecedeu a entrada da Cavalaria, que fechou o desfile cívico.
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