A partir do ano que vem, a sustentabilidade deve ser incluída no currículo acadêmico de todas as universidades brasileiras. Esse foi um dos compromissos voluntários anunciados nesta quinta-feira, pelo Brasil, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20. De acordo com o conselheiro do Conselho Nacional de Educação e pró-reitor da Fundação Getulio Vargas, Antônio Freitas Jr., a ideia é que, no futuro, a disciplina seja incorporada também da pré-escola ao ensino médio:
Continua depois da publicidade
– Não faz sentido ensinar finanças sem ensinar ética ou meio ambiente. Educação superior é o começo, mas tem que ser em todas as séries. Incentivo a todos que façam ações. Não é só compromisso financeiro, precisamos de comprometimento dos governos.
Ele informou que a decisão já foi publicada no Diário Oficial da União na semana passada e que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou simbolicamente o compromisso durante a Rio+20.
A sustentabilidade permeia todas as áreas, os enfoques é que são diferentes. Por exemplo, foi descoberto que o gás que sai do motor a diesel causa câncer. Então, um engenheiro mecânico tem que saber muito mais sobre esse assunto. Também tem a ver com economia, pois o assoreamento dos rios tem um custo’, comentou o conselheiro.
Continua depois da publicidade