Um desentendimento banal dos policiais federais e um cliente teria sido o motivo da troca de tiros que originou a morte dos dois delegados da Polícia Federal em uma casa noturna no bairro Estreito, parte Continental de Florianópolis, na madrugada desta quarta-feira.

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A informação foi apurada pelo DC com policiais civis e federais. Segundo as fontes, o homem que atirou e matou os delegados Adriano Antonio Soares, 47 anos e Elias Escobar, 60, dentro da casa, seria dono de um cachorro-quente no mesmo bairro, que também ficou ferido e está hospitalizado. O motivo da briga ainda não está bem claro, conforme policiais.

Os federais estavam em restaurante no sul da Ilha de Santa Catarina antes de pegarem um táxi que os levou à casa no Estreito.

— Foi tudo muito rápido. Foram tiros de curtíssima distância perto da porta — contou um policial ouvido pela reportagem que preferiu não ser identificado.

Os tiros disparados contra os policiais teria sido de uma pistola 380. A entrada apertada do local é comparada como um funil, o que pode ter dificultado a saída dos policiais. A casa tem sistema interno de câmeras, mas elas não estariam funcionando no momento, segundo as primeiras informações.

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A polícia procura filmagens de estabelecimentos vizinhos. A informação que um novo ataque a tiros teria acontecido em frente ao Hospital Florianópolis após os disparos, conforme os policiais, teria sido de um conhecido do atirador contra um taxista.

Confira a participação do repórter Júlio Ettore, da RBSTV, repassando informações sobre o assunto no Notícia na Manhã desta quarta-feira (31):