A taxa de desemprego, medida mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu de 5,9%, em fevereiro, para 6,2% no mês de março, informou, nesta terça-feira, o instituto na Pesquisa Mensal de Emprego. Em março do ano passado, a taxa era de 5%.

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De acordo com o IBGE, o rendimento real habitual do trabalhador foi de R$ 2.134,60, menor do que o registrado em fevereiro deste ano e em março do ano passado, meses em que foram registradas, respectivamente, rendas de R$ 2.196,76 e de R$ 2.200,85.

Em termos percentuais, o rendimento real habitual em março caiu 2,8% em relação a fevereiro deste ano e 3% na comparação com março do ano passado.

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O desemprego registrado em março de 2015 igualou-se à taxa de março de 2012, quando também chegou a 6,2%. O percentual é o maior registrado em um mês de março desde 2011, quando a taxa foi de 6,5%.

As seis regiões pesquisadas pelo IBGE na Pesquisa Mensal de Emprego são Recife, que teve desemprego de 8,1%, Salvador (12%), Belo Horizonte (4,7%), Rio de Janeiro (4,8%), São Paulo (6%) e Porto Alegre (5,1%).

O contingente de desocupados nas seis regiões aumentou em 280 mil pessoas em relação a março do ano passado e se manteve estável na comparação com fevereiro de 2015. O nível de ocupação se manteve estável em 52,1% frente a fevereiro deste ano, mas caiu 0,9 ponto percentual em relação a março de 2014.

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*Agência Brasil