A taxa de desemprego no Brasil chegou a 11,8% no trimestre encerrado em agosto de 2016, o maior resultado já registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). No mesmo período do ano em 2015, a taxa de desocupação medida pela Pnad Contínua estava em 8,7%. Já no trimestre encerrado em julho deste ano, o resultado ficou em 11,6%.

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O resultado foi divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A série histórica da pesquisa foi iniciada em 2012.

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.011 no trimestre até agosto de 2016. O resultado representa queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 177 bilhões no trimestre até agosto, queda de 3% ante igual período do ano anterior.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.