O desemprego recuou no segundo trimestre e, agora, atinge 13,5 milhões de brasileiros, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados na manhã desta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa uma diminuição de 690 mil desocupados em relação aos três meses anteriores (março, abril e maio de 2017).
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No segundo trimestre, a taxa de desemprego caiu de 13,3% para 13% na comparação com o período trimestral anterior. De acordo com o IBGE, a queda indica o primeiro recuo significativo da desocupação desde o final de 2014. No auge negativo, o desemprego chegou a 13,7% no primeiro trimestre deste ano, quando 14,2 milhões de brasileiros estavam sem emprego.
No entanto, os números de 2017 ainda são negativos na comparação com 2016. No segundo trimestre do ano passado, por exemplo, o desemprego era estimado em 11,3%. Há dois anos, entre abril e junho de 2015, a desocupação era medida em 8,3% pelo IBGE.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.104,00 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa alta de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 185,1 bilhões no segundo trimestre.
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