As principais bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta quarta-feira, com os mercados em Londres e Paris incapazes de sustentar os ganhos do início de suas respectivas sessões. Preocupações com o aumento da taxa de desemprego no Reino Unido e realizações de lucro pesaram sobre essas bolsas. Frankfurt e Madri também perderam a maior parte dos ganhos do dia, mas conseguiram fechar em alta.
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A Bolsa de Londres recuou 1,35% e fechou a 3.804,99 pontos, pressionado pelo aumento do desemprego no Reino Unido, que atingiu o número de dois milhões de trabalhadores pela primeira vez em uma década. HSBC esteve entre as maiores quedas do índice, com perdas de 5,05%.
Na França, a Bolsa de Paris recuou 0,25%, para 2.760,34 pontos. Alcatel caiu 1,76% e Peugeot Citröen cedeu 1,44%.
Na outra ponta, a Bolsa de Frankfurt subiu 0,21%, para fechar em 3.996,32 pontos. Na Espanha, a Bolsa de Madri também subiu 0,21% para fechar em 7.661,60 pontos.
Entre outros setores na Europa, as ações da mineradora anglo-australiana Rio tinto recuaram 6,76% em Londres diante da crescente especulação de que o governo da Austrália deve rejeitar o acordo, de US$ 19,5 bilhões, da empresa com a chinesa Chinalco. Os papéis de outra mineradora, a BHP Billiton, baixaram 0,84%.
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No setor farmacêutico, a Bayer subiu 2,78% em Frankfurt. O banco de investimento norte-americano Goldman Sachs disse que os mercados reagiram com exagero, ontem, às notícias de que a Administração de Medicamentos e Alimentação dos EUA (FDA, na sigla em inglês) teria preocupações com a eficiência de um medicamento para dissolver coágulos de sangue, fabricado pela alemã. As informações são da Dow Jones.