Um levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, com base nas projeções do Fundo Monetário Internacional, indica que a taxa de desemprego no Brasil, em 2022, deve ficar entre as maiores do mundo. A pesquisa inclui 102 países. No ranking, o Brasil aparece em 9º lugar.

Continua depois da publicidade

> Receba notícias do DC via Telegram

A média está prevista para ficar acima da porcentagem global – estimada em 7,7% – e também acima da taxa dos países emergentes, 8,7%. As informações são do g1.

Em 2021, a taxa média de desemprego no país foi de 13,2% e deixou o Brasil em 16ª posição. A menor taxa da história – 6,9% – foi registrada em 2014. 

Segundo analistas, o desemprego deve permanecer em alta devido à inflação persistente no país, juros em alta, queda na renda de famílias e incertezas políticas.

Continua depois da publicidade

Apesar disso, o mercado faz previsões melhores do que o levantamento no país. De acordo com uma pesquisa do Itaú, as taxas de desemprego devem ficar entre 12 e 12,7%, este ano. A LCA Consultores, no entanto, estima um índice em torno de 11%.

— O cenário do mercado de trabalho em 2022 dependerá da atividade econômica, diferentemente do que ocorreu em 2020 e em 2021 em que estava mais atrelado ao cenário sanitário — afirma o economista Bruno Imaizumi.

> Em 2 anos, país fechou 500 mil vagas de trabalho doméstico; renda caiu 8%

Segundo pesquisa do IBGE, o país tem 12 milhões de desempregados e 4,7 milhões de desalentados – profissionais aptos a trabalhar, mas que desistiram de procurar emprego.

Leia também

Grupos de SC sobem no ranking de maiores supermercados do país

Criptomoedas devem ser declaradas no Imposto de Renda 2022

Câmara torna permanente valor de R$ 400 do Auxílio Brasil