O número de pessoas sem trabalho na zona do euro aumentou mais em julho e atingiu um novo recorde, destacando o impacto que a crise de dívida da região está tendo sobre a economia e sugerindo que uma recuperação ainda está longe.

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Segundo dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), 18,002 milhões de pessoas estavam desempregadas em julho, um aumento de 88 mil em relação a junho e o maior total desde o início da série, em janeiro de 1995.

Com a alta, a taxa de desemprego atingiu 11,3% da força de trabalho, em linha com a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones. Os dados de junho foram revisados para mostrar taxa de desemprego também de 11,3%, em vez de 11,2% como calculado inicialmente.

A pesquisa da Eurostat evidenciou as grandes diferenças entre os países membros da zona do euro, o que é uma das razões da crise. A taxa de desemprego na Áustria ficou em 4,5% em julho, enquanto na Espanha ficou em 25,1%. As informações são da Dow Jones.

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