Em SC, como no restante do país, a decomposição dos índices de desemprego entre grupos populacionais reflete a desigualdade social. No Estado, embora a taxa de desocupação tenha alcançado 7,5% da população no segundo trimestre, há uma variação enorme do indicador entre grupos raciais.
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Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua trimestral, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, a taxa de desocupação entre as pessoas brancas foi de 6,7% no segundo trimestre do ano, enquanto a dos pretos atingiu 8,9% e dos partdos, 12,7%. “Preto” é a terminologia utilizada oficialmente pelo IBGE, que considera “negros” o grupo formado por pretos e pardos.
Os salários também são menores entre os negros. O rendimento médio no 2ºtrimestre de 2017, para brancos era de R$ 2.325, enquanto para pretos era de R$ 1.754 e pardos de R$ 1.671. A diferença, aliás, nunca foi tão grande. Ao se analisar dados para o período de abril a junho desde 2012, este ano apresentou a maior diferença entre os salários de brancos e pretos, e também de brancos e pardos.
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