Duas péssimas notícias para a economia e as famílias catarinenses. A primeira vem de Blumenau. O grupo Malwee decidiu fechar a unidade industrial de Blumenau como medida de contenção de despesas para enfrentar a crise econômica e manter a competitividade de seus produtos. Foram dispensados 300 colaboradores, que representam 3% de todo o pessoal do grupo, na matriz e filiais.
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A segunda vem da estatística oficial do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Santa Catarina apareceu em posição negativa em relação aos empregos, quebrando uma tendência de vários anos, quando se destacou até em números absolutos com o maior empregador do Brasil. O déficit de empregos em 2015 chegou a 58.599 vagas.
Para se ter ideia da dramática situação provocada pela crise econômica do governo Dilma, Joinville está entre as 50 cidades que mais fecharam postos de trabalho no ano passado. Foram atingidos 10.366 trabalhadores, o que representa uma tragédia para milhares de famílias catarinenses.
Mais grave é constatar que o dólar continua subindo, que as previsões dos organismos nacionais e internacionais são péssimas para 2016 e também para o próximo ano, sem que se identifique perspectiva de retomada do crescimento econômico.
Santa Catarina vem ocupando uma posição privilegiada nos últimos anos. Com os sucessivos aumentos do dólar, com o aumento do desemprego e da inflação, toda a cadeia produtiva sofrerá as consequências da incompetência e da teimosia do lulopetismo em apostar em fórmulas sepultadas pelo fracasso absoluto em países bem próximos do Brasil.
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