Desemprego cai pelo quarto mês e vai a 8%, a menor taxa do ano

A taxa de desemprego teve a quarta queda mensal consecutiva na passagem de junho para julho. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, o desemprego caiu para 8% no mês passado, a menor taxa do ano e a menor para um mês de julho na série histórica iniciada em 2002.

O contingente de desocupados (1,9 milhão) ficou estável nas comparações mensal e anual. A população ocupada, de 21,3 milhões, cresceu 0,9% em relação a junho. Se comparado com julho de 2008, teve alta de 1,1%.

O número de trabalhadores com carteira assinada em julho (9,6 milhões) cresceu 1,5% em relação a junho e 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O rendimento médio real dos ocupados (R$ 1.323,30) subiu 0,5% na comparação mensal e 3,4% no ano.

Na Região Metropolitana de Porto Alegre, a taxa de desocupação foi de 5,8%, a menor taxa da série para um mês de julho. No mesmo mês de 2008, o índice era de 6%. Em relação a junho, ficou estável, quando fechou com 5,6%.

Segundo os dados do IBGE, em julho havia 3.383 mil pessoas em idade ativa na Região Metropolitana de Porto Alegre. Dessas, 52,6% encontravam-se ocupadas (nível de ocupação), 3,2% desocupadas e 44,1% não economicamente ativas.

Rendimento

O rendimento médio real da população ocupada na Região Metropolitana de Porto Alegre, estimado em R$ 1.287,70, aumentou 4,8% no mês e 7,8% no ano. Na análise mensal, os trabalhadores por conta própria, os empregados com carteira assinada no setor privado e os militares ou funcionários públicos tiveram aumento de rendimento em 2,9%, 0,8% e 2,8%, respectivamente.

Por outro lado, os empregados sem carteira assinada no setor privado registram redução do rendimento em 7%. Já em relação a julho de 2008, os empregados sem carteira de trabalho assinada apresentaram estabilidade no rendimento e todos os outros trabalhadores tiveram aumento do rendimento médio real, sendo os destaques os militares ou funcionários públicos estatutários que alcançaram 15,4% e os trabalhadores por conta própria que apresentaram um aumento de 6,4%. As informações são do site do IBGE.