A taxa de desemprego no país atingiu 11,2% no trimestre encerrado em abril, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o maior índice da série histórica, iniciada em 2012.

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Em igual período de 2015, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8%. Já no primeiro trimestre deste ano, o resultado foi de 10,9%.

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Segundo o levantamento, a população desocupada chegou aos 11,4 milhões e também bateu o maior patamar da série. O número é maior do que toda a população gaúcha – 11,2 milhões, de acordo com o IBGE. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro, o contingente cresceu 18,6% (mais 1,8 milhão de pessoas). Frente ao mesmo trimestre de 2015, subiu 42,1% (mais 3,4 milhões de pessoas desocupadas).

Além disso, conforme o IBGE, a renda média real do trabalhador foi de R$ 1.962 no trimestre até abril. O resultado representa queda de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 173,3 bilhões no trimestre até abril, recuo de 4,3% ante igual intervalo de 2015.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

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