Desempregados do polo naval de Rio Grande também aderiram ao protesto de Brasília contra a presidente Dilma Rousseff. Eles encararam a viagem até a Capital para cobrar a saída da petista do governo e a construção de novas plataformas de petróleo no Estado.
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– Queremos a volta das obras da P-75 e P-77 para Rio Grande. Queremos serviço para os gaúchos – afirmou o encanador industrial Cesar de Castro.
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Há seis meses sem trabalho, Castro integra a Associação dos Desempregados e Empregados do Polo Naval de Rio Grande. O grupo afirma ter 500 membros na manifestação de Brasília. Eles deixaram o Estado no sábado e se juntaram neste domingo a milhares de pessoas que defendem o impeachment da presidente.
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Parte dos gaúchos retorna na terça-feira, enquanto alguns representantes ficarão em Brasília para cobrar a retomada das plataformas em Rio Grande. Em busca de melhores valores nos contratos, a empresa QGI desistiu de construir a P-75 e a P-77. Existe uma negociação para retomar o serviço. Os desempregados pretendem se encontrar com parlamentares e ministros para conseguir uma solução rápida.
– Só vamos voltar com novos contratos para Rio Grande. Aqui é todo mundo trabalhador, cada um que está empregado ajudou a pagar a passagem aérea dos desempregados – diz Jorge Luiz Machado Cardozo, 63 anos.
Quem são os articuladores nacionais do protesto contra Dilma
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Trajado com uma camiseta que pede o impeachment de Dilma, Cardozo protestava em frente à Catedral de Brasília. Seus colegas também criticavam o governo e pediam a saída da presidente do Planalto.
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– Se teve dinheiro para colocar na Friboi, tem de ter para mandar novas obras para o Rio Grande do Sul. Esse governo não dá mais – reclama Francisco da Silva.
Veja o mapa dos protestos dentro e fora do país:
* Zero Hora