O governo do Estado foi pego de surpresa nesta terça com o pedido de liminar negado pela Justiça para reabrir a Escola de Educação Básica Francisco Eberhardt, de Pirabeiraba, em Joinville.

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A unidade está interditada pela Vigilância Sanitária desde o ano passado. A decisão do desembargador Domingos Paludo, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), foi divulgada na tarde de terça. A Gerência Regional de Educação (Gered) ainda não vai discutir uma saída para garantir a volta às aulas dos 172 alunos da unidade.

O desembargador escreveu que “foi bastante sugestivo e lamentável o momento em que esse diálogo se travou”, mas como havia a necessidade de reforma na escola e que sem as obras as crianças estavam em risco, não seria possível autorizar a reabertura do colégio.

A Gered ainda aguarda o resultado de mais dois mandados de segurança que pedem a reabertura das escolas Maria Amin Ghanem, no Aventureiro, e Plácido Olímpio, no Bom Retiro, também interditadas pela Vigilância Sanitária. Por causa dos embargos, mais de 1,5 mil alunos ainda não reiniciaram o ano letivo.

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A escola Giovani Pasqualini Faraco também está interditada, mas, de acordo com a Gered, até o Carnaval, todas as obras serão concluídas e as aulas voltarão ao normal na semana que vem.

O secretário de Desenvolvimento Regional de Joinville, Bráulio Barbosa, disse no começo da noite que não havia sido comunicado do resultado da liminar do TJSC. Já o secretário de Estado da Educação, Marco Tebaldi, afirmou que o caso está sendo tratado exclusivamente pela SDR de Joinville e que ele não poderia falar sobre o assunto.

A gerente regional de educação, Heliete Steingräber Silva, também não tinha conhecimento de que a liminar tinha sido negada.

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– Vou conversar com a Vigilância Sanitária nesta quarta-feira e vou querer saber exatamente o que eles querem que seja feito nas três escolas. Vou sentar com o Fabiano (Lopes de Sousa, gerente de infraestrutura da SDR) para ver o que eles conseguem fazer até segunda -, diz a gerente.

Se obras não forem finalizadas a tempo, a Gered ainda não tem uma alternativa para as crianças das três escolas.