Escolha de um terreno para a realocação de comerciantes da Baía Sul, na Capital, voltou à estaca zero. O procurador-geral do município, Julio Cesar Marcellino Júnior, informou que um local proposto na semana passada foi descartado, por ser de responsabilidade do Estado. A transferência, então, seria burocrática e poderia demorar. Não se considera mais, inclusive, o Terminal Cidade de Florianópolis. Nesta segunda-feira, os comerciantes foram oficialmente notificados da desocupação do prédio da Baía Sul até março.

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O Terminal Velho foi descartado para receber os profissionais do Direto do Campo e do Camelódromo em um primeiro momento, diante das reformas exigidas.

– Daria para aproveitar só o teto, seria uma obra para um ano – explica o procurador-geral.

Para uma realocação a curto prazo, a prefeitura trabalha com a disponibilização de um terreno sem edificação.

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– Nesse caso, eles voltariam para as tendas, como ambulantes. Temos deixado claro que, para uma edificação futura, terá que ser feita uma licitação.

Marcellino preferiu não falar em datas para a sugestão de outro terreno. Segundo ele, o assunto continuará em debate nos próximos dias. O advogado que representa o camelódromo e o Direto do Campo, Alessandro Marceddu, informa que ainda aguarda um posicionamento oficial da prefeitura. A liberação da área segue uma determinação judicial de três anos atrás.

Projeto de revitalização também sem previsão

Ainda está em fase de elaboração um projeto para a revitalização do terreno da Baía Sul. A secretaria de meio ambiente e desenvolvimento urbano não informou quando o plano será concluído. A prefeitura garante, no entanto, que a desocupação da área respeitará o prazo estipulado pela Justiça, que vence na primeira semana de março.

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