Quando foi inaugurada, a penitenciária não era apenas uma nova e mais moderna ferramenta para o sistema carcerário, era também a aposta de dias melhores para o Presídio Regional de Blumenau, a unidade que já ostentou o título de pior do Estado e que, por muito tempo, manteve os detentos em condições desumanas. Quando as transferências terminaram, 331 presos tinham mudado de endereço, para a Ponta Aguda, o que já iniciou algumas mudanças.
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No último ano o presídio passou por uma série de reformas. Galerias receberam pintura e, em alguns casos, reestruturação total, incluindo troca de piso, rede elétrica e móveis. A cozinha também foi reformulada e começou a operar esta semana, enquanto o campo de futebol recebeu piso e uma cobertura.
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De acordo com o gerente do presídio, Daniel de Sena, que coordena a unidade desde março de 2016, as reformas custaram cerca de R$ 369 mil e os recursos são da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania, viabilizados por meio da Agência de Desenvolvimento Regional. Fazem parte da manutenção necessária para a unidade funcionar de forma correta, e não significam que o fechamento do presídio em 2018, prazo anunciado anteriormente, tenha sido adiado.
– Essas melhorias cumprem determinações de como a unidade tem que ser. É uma casa, você não vai deixar cair tudo só porque sabe que vai sair. Enquanto estiver funcionando tem que estar da melhor forma possível – afirma.
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