Após o desaparecimento de André Alves do Nascimento completar um mês, a Polícia Federal informou que acionou a Interpol para tentar localizar o morador de Joinville na Europa. O homem de 35 anos, natural da Paraíba, morava há mais de uma década na maior cidade de Santa Catarina e sumiu durante um mochilão por países europeus. O último contato de André foi feito com a família no dia 6 de novembro. Desde então, o jovem não responde mensagens, atende ligações ou publica nas redes sociais, onde era bastante ativo.

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Segundo apurado pelo g1, o delegado regional da Polícia Federal da Paraíba, Guilherme Torres, realizou todos os registros sobre o desaparecimento do homem e enviou uma notificação para a Organização Internacional da Polícia Criminal (Interpol). O órgão, conforme Torres, deve buscar informações em sistemas abertos da França, país onde André foi localizado pela última vez. Os dados incluem passagens por hospitais ou locais de hospedagem.

Além disso, Torres informou que a Polícia Federal fará a chamada “difusão amarela”, momento em que outros países da Interpol são notificados sobre o desaparecimento.

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André é natural da Paraíba, morava há 15 anos em Joinville e havia ido viajar para a Europa, onde faria um mochilão. O paraibano havia chegado em Paris no último dia 4, com retorno marcado para o dia 18 do mesmo mês, informou a família ao g1. Ele trocava mensagens com a mãe todos os dias, sendo que as últimas delas ocorreram no dia 6, quando informou que deixava Paris com destino a Amsterdã, nos Países Baixos.

Andreia Alves do Nascimento, que é irmã de André, contou ao g1 que um amigo dele também revelou que não conseguia mais falar com o rapaz desde o dia 8. A partir disso, a família começou a se preocupar e se mobilizar para encontrá-lo.

A partir disso, os parentes registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil da Paraíba, que buscou o Itamaraty e ajudou com buscas em hospitais, Institutos Médicos Legais (IML) e prisões para tentar localizar o brasileiro. Sem sucesso, a Polícia Federal e Interpol foram acionadas.

O delegado Torres orienta que, em casos de desaparecimento de familiares em países estrangeiros, a Polícia Federal deve ser comunicada, já que é a representante do Interpol no Brasil.

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Em nota enviada pelo Ministério das Relações Exteriores ao g1, o órgão informou que a rede consular na Europa já tem conhecimento do caso, que está em contato com as autoridades locais e prestando apoio aos familiares do paraibano.

O NSC Total tentou contato com o Itamaraty, a Interpol e os consulados do Brasil em Paris e Amsterdã, sendo que este último órgão foi o único que retornou o e-mail até a publicação desta matéria. Veja o que diz o consulado de Amsterdã em nota:

A respeito do desaparecimento de André Alves Nascimento, a polícia holandesa foi acionada por este consulado assim que nos chegaram pedidos de familiares e amigos. A instituição holandesa fez busca, e conclui parcialmente que é possível que Nascimento não tenha entrado na Holanda. A evidência seria apenas a foto de stories mostrando um trilho de trem não identificável com a bitola dos Países Baixos, ou seja, eram trilhos ou da França ou da Bélgica, depois disso, nenhuma outra prova material do caminho de Nascimento apareceu nas investigações da polícia holandesa. Ainda há pedido de busca aqui, assim como também o buscam na França e na Bélgica. Ou seja, não se sabe se ele chegou a Amsterdã ou não, apenas que ele disse que viria para cá. De qualquer modo, consulados brasileiros em quatro países ( a Alemanha também) foram informados e pediram apoio às autoridades locais. O assunto está, portanto, sendo tratado como de alta prioridade e as investigações seguem.

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