Eles fazem quatro ou cinco coisas ao mesmo tempo, são extremamente preocupados com o meio ambiente, têm fortes valores morais e só fazem o que gostam. Esta é a Geração Y – ou Geração Milênio – formada pelos jovens nascidos entre 1980 e 1993. Alguns podem até taxá-los de folgados e insubordinados, mas a verdade é que esta geração se diferencia de todas as outras, por estar pronta para promover uma grande mudança. Conectados, estão provocando uma revolução silenciosa nos rumos do desenvolvimento sustentável.

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Marcam presença nas redes sociais, onde compartilham, se relacionam e contribuem. Há um certo toque de impessoalidade nestas redes, admito, mas é inegável seu “poder de fogo” quando o assunto é engajar pessoas. Sucessores dos Baby Boomers e da Geração X, são os líderes do futuro, cujos ideais se refletem num comportamento sempre atento às questões sociais e ao planeta. Este comportamento se fixa na educação dos filhos, na proteção dos recursos naturais, no combate à fome global.

São estes os consumidores preocupados com produtos mais sustentáveis e com a destinação de suas embalagens. São estes os profissionais disponíveis no mercado, com seu desejo latente por fazer alguma diferença no planeta. São estes os alunos que ocupam nossas salas de aula de graduação, pós-gradução, MBA, mestrado e doutorado. São estes os incentivadores de novo modelos de negócios, que ajudem o mundo a funcionar melhor.

Definitivamente, seus valores são outros, que me fazem lembrar uma frase muito célebre lançada pelo incomparável líder pacifista indiano Mahatma Gandhi e repetida pelos cinco continentes: “Seja a mudança que você quer para o mundo”. Sim, a Geração Y é esta mudança. Para todos nós, eis uma grande oportunidade: utilizar estes valores, capacidades, habilidades e mentalidade em benefício das pessoas, do planeta, do Estado e dos negócios, por um futuro mais sustentável, mais igualitário e mais próspero para todos.

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