Durante a gravidez, é preciso ficar atenta aos componentes químicos de produtos, principalmente cosméticos, devido à função dos hormônios que entram em cena e podem causar reações que variam para cada mulher. Algumas gestantes ficam com a pele sensível, seca e sujeita a alergias. Outras, ficam com a pele oleosa e propensa à acne.

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– Nessa fase, a mulher precisa rever os cosméticos que utiliza e substitui-los por versões mais suaves ou específicas para gestantes – recomenda o dermatologista Fernando Passos de Freitas.

A regra vale também para o protetor solar. Segundo o médico, ele é fundamental durante os nove meses, pois a mulher fica muito suscetível aos sinais devido à alteração hormonal, que estimula as células a produzirem mais pigmento.

– Quem tem pintas corre ainda mais risco, pois a combinação de gestação e sol pode transformar um sinal benigno em maligno – alerta o dermatologista.

Para evitar problema, a gestante deve aplicar um filtro de fator 30 ao sair na rua ou ir à praia. Em casa, deve usar fator 15, afinal as lâmpadas fluorescentes também queimam. A reaplicação também tem de ser uma rotina.

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– Se estiver em um ambiente fechado, aplique uma vez pela manhã e outra na hora do almoço. Caso esteja na rua, retoque de duas em duas horas. E se for à praia, faça isso de uma em uma hora – ensina o médico.

Atenção à fórmula

Em 2010, um estudo publicado por pesquisadores suíços confirmou a suspeita de que substâncias presentes em alguns tipos de protetores solares são absorvidas pelo organismo e excretadas no leite materno. Como tais substâncias podem permanecer na gordura corporal por semanas, os especialistas afirmam que é mais seguro evitar seu uso durante a gestação. São elas: 4-metilbenzilideno cânfora (4-MBC), 3-benzilideno cânfora (3-BC) e octocrileno (OC). Por isso, ao comprar seu protetor solar, peça ao farmacêutico produtos livres dessas substâncias.