As atividades na Assembleia Legislativa começaram em ritmo lento na primeira sessão ordinária do ano. Sem projetos na pauta de votação, a novidade em plenário foram os iPads comprados para os parlamentares.

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Os 45 novos aparelhos e 45 capas de couro custaram aos cofres públicos R$ 114.750,00 _ R$ 2,2 mil cada iPad e R$ 275,4 por capa. Segundo o presidente, Gelson Merisio (PSD), a compra faz parte de um processo de informatização e vai contribuir para uma economia significativa de papel. Os parlamentares gastam, em média, 1,8 mil resmas por mês.

O primeiro deputado que recebeu o equipamento foi Kennedy Nunes (PSD). Na avaliação dele, uma das principais vantagens é que alguns sistemas do Legislativo estão sendo adaptados para o formato do iPad.

– É uma grande ferramenta. Tanto de trabalho interno, para acessar a intranet da Assembleia, como de trabalho externo, para interação com o eleitor – afirmou Kennedy.

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Para começar efetivamente os trabalhos legislativos e as apreciações de projetos neste ano, os deputados precisam instalar as comissões de discussão das matérias. O acordo feito ontem entre os líderes e a mesa diretora foi de manter, neste ano, a mesma divisão de vagas entre os partidos feita em 2011.

Internamente, cada sigla pode remanejar os nomes. No PSDB, Gilmar Knaesel deixa a presidência da Comissão de Finanças para Marcos Viera. No PMDB, a divisão das vagas deverá ser discutida apenas na semana que vem, quando retorna o líder da bancada, Manoel Mota. PP, PT e PSD já decidiram pela manutenção dos nomes nas vagas.

A instalação das comissões vai ocorrer apenas na semana que vem. Enquanto isso, os deputados devem começar a votar matérias do ano passado que já foram apreciadas. A expectativa de Merisio é de que, neste ano, as discussões de projetos ocupem mais espaço na pauta do que as questões administrativas – ao contrário do que ocorreu em 2011, quando a AL foi alvo de uma série de denúncias envolvendo aposentadorias por invalidez e supersalários.

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As eleições municipais também vão mexer com a AL, que terá um calendário especial de sessões para que os deputados possam viajar para suas bases. Na semana que vem, os líderes de bancada discutem o assunto.