Os deputados estaduais Marcos Vieira (PSDB) e Serafim Venzon (PSDB) foram atingidos por um saco de farinha enquanto participavam da reunião conjunta das comissões de Finanças e de Trabalho e Serviço Público que analisavam o projeto que estipula um teto para futuras aposentadorias e cria o fundo complementar SCPrev.
Continua depois da publicidade
A proposta será votada apenas na próxima semana.A reunião foi marcada pela presença de servidores nas galerias em protesto contra a aprovação da proposta. Ausente, o relator Darci de Matos (PSD) foi substituído por Jean Kuhlmann (PSD), que apresentou o texto. O tom da discussão cresceu com o requerimento de Dirceu Dresch (PT) para que fosse realizada uma audiência pública para discutir o tema.
Presidindo a reunião, Marcos Vieira apontou que o requerimento do petista precisa ser acolhido no texto do relator ou votado posteriormente, caso as comissões rejeitem o parecer. Já estava encaminhado que a votação do relatório ficaria para a próxima semana, após pedido de vista — mais tempo para analisar o tema — dos deputados Dirceu Dresch e Fernando Coruja (PMDB).
Quando iniciava a leitura dos projetos que seriam analisados em seguida, Vieira foi atingido pela farinha, junto com Venzon. Ele reagiu, solicitando que as câmeras da TVAL filmassem as galerias.
Continua depois da publicidade
— Não é este o servidor público que nós catarinenses queríamos que tivéssemos — disse o tucano.Veja o momento em que Vieira e Venzon são atingidos pela farinha.
A proposta do governo limita a aposentadoria de futuros servidores estaduais aos R$ 4,6 mil de teto do INSS para trabalhadores da iniciativa privada e cria o fundo complementar SCPrev para quem quiser receber acima deste limite.