Depois de anunciar que solicitaria a reavaliação da classificação indicativa do filme Ted, o deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B) entregou nesta quarta-feira o documento ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O momento foi registrado pelo político por meio de uma imagem divulgada no microblog Twitter.
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu os critérios utilizados pelo órgão vinculado a sua pasta para a definição da classificação indicativa de filmes. Nesta semana, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) chegou a dizer que ia solicitar a proibição da exibição do filme Ted, uma comédia em cartaz nos cinemas que mostra a amizade entre um homem e um urso de pelúcia viciado em drogas. O filme está indicado para maiores de 16 anos.
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Mais cedo, o ministro da Justiça havia defendido os critérios para a definição da classificação indicativa de filmes. Isso depois de o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) dizer que ia solicitar a recomendação da exibição da comédia, que mostra a amizade entre um homem e um urso de pelúcia viciado em drogas, somente para maiores de 18 anos. O filme está indicado para maiores de 16 anos.
– Censura é algo que não se admite no estado de direito e a Constituição não nos permite fazer isso. O órgão de classificação do ministério realiza um trabalho com parâmetros e critérios extremamente técnicos, mas quem se sentir incomodado com determinado produto pode solicitar uma revisão da classificação – disse o ministro.
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Cardozo ressaltou ainda não ter visto o filme em questão. Mas acrescentou confiar na metodologia do órgão de classificação que, segundo ele, “tem sido sempre acertada”.
Atualmente, os critérios da classificação etária são definidos com base em pesquisas e debates, respeitando a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A ideia é apenas orientar o público sobre o conteúdo de programas de TV, filmes e DVDs, informando as faixas etárias a que não são recomendados. Não há veto à veiculação nem interferência no conteúdo.
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