O deputado holandês anti-Islã Geert Wilders e seu Partido para a Liberdade (PVV, extrema-direita) suspenderam nesta quinta-feira todas as suas atividades públicas, três semanas antes das eleições, após a prisão de um policial que vazava informações sobre ele para uma gangue marroquina.
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“Notícia muito preocupante. O PVV suspende todas as atividades públicas até que sejam esclarecidos todos os fatos da investigação em curso”, escreveu Wilders no Twitter.
O policial, cuja identidade não foi revelada, foi preso na quarta-feira sob a acusação de “violação de segredos oficiais”, segundo as autoridades.
De acordo com a imprensa, o policial teria transmitido informações sobre os movimentos de Wilders a um “grupo criminoso marroquino”.
O agente em questão fazia parte de uma equipe encarregada de inspecionar os espaços públicos antes de comícios políticos ou aparições de membros da família real.
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O chefe de polícia Erik Akkerboom afirmou à Rádio BNR que a segurança de Geert Wilders “nunca este em perigo”.
Geert Wilders, de 53 anos, é conhecido por suas violentas declarações anti-Islã. De acordo com as últimas pesquisas, o seu partido está empatado com o Partido Liberal (VVD) do primeiro-ministro Mark Rutte.
Ao lançar a sua campanha oficial no sábado perto de Rotterdam, Wilders descreveu os marroquinos como “ralé”.
* AFP