Depois das tão sonhadas férias, o ideal seria retornar ao trabalho com as baterias recarregadas. Mas nem sempre é isso que acontece. Após se desligar das tarefas profissionais, muita gente volta à rotina diária com um sensação de “fim de festa”. É a fatídica depressão pós-férias, uma das mais temidas pelos profissionais.

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Tristeza, apatia, sono, cansaço, irritabilidade, falta ou excesso de apetite e problemas de concentração são os sintomas mais comuns, segundo os especialistas.

– Normalmente eles desaparecem em poucos dias ou em duas ou três semanas, nos casos mais extremos, – afirma a psicóloga do Instituto Superior de Estudos Psicológicos (Isep), Noemí Fernández.

Elas são mais prejudicadas

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O transtorno parece afetar mais as mulheres do que os homens. De acordo com um pesquisa realizada pela empresa de trabalho temporário Alta Gestión, cerca de 51% das mulheres têm mais dificuldade do que os homens (48%) para voltar ao ritmo.

Outra revelação do estudo é que a síndrome diminui conforme aumenta a idade do funcionário.

Uma das maiores dificuldades é a adaptação ao horário de trabalho, segundo relataram 40% dos entrevistados, e a volta à rotina diária (36%). Relações com os colegas e o chefe, o transporte, o trânsito e o ritmo de trabalho também dificultam o retorno.